Oi, pessoal do meu blog! Hoje eu vou contar para vocês sobre um passeio incrível e um pouco diferente do que estamos acostumados. Depois de explorar as impressionantes ruínas de Angkor, que já foi uma aventura e tanto, decidimos conhecer uma parte do Camboja que muitos turistas não veem: as vilas flutuantes!

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A nossa aventura começou com uma viagem de tuk-tuk até a vila flutuante de Chong Kneas, que fica a uns 30 km de Siem Reap. Durante o caminho, a gente viu um monte de coisa legal e aprendeu muito sobre a vida dos cambojanos, que não é nada fácil.

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Antes de chegar na vila flutuante, passamos por uma comunidade de pescadores. As casas deles são construídas em cima de palafitas altas porque, quando chega a época das chuvas, tudo alaga por ali. É impressionante como as casinhas são pequenininhas e simples. Durante as cheias, eles até precisam mover as casas para lugares mais altos. Imagina só que trabalhão!

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Para entrar na vila flutuante de verdade, a gente teve que pagar 20 dólares e pegar um barco. O passeio foi por um rio até chegar ao lago Tonle Sap, que é gigantesco! É o maior lago do sudeste asiático e muda de tamanho dependendo da época do ano. Milhares de famílias vivem nessas vilas flutuantes, e muitas delas sobrevivem da pesca e até da caça de cobras para usar na comida e vender a pele.

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O guia do barco contou que a vida lá é muito dura. A maioria das casas não tem nem o básico, e a água que eles usam para tudo, até para beber, vem do lago, que nem sempre é limpo. Por isso, é comum as pessoas ficarem doentes. Ele disse também que quem mora nas vilas flutuantes está ali porque não tem muita escolha, mas não precisa pagar para viver lá. Eles constroem suas próprias casas ou compram, se conseguirem.

Não tem muito apoio do governo, e as pessoas vivem do que conseguem pescar, além de ajuda de turistas e organizações humanitárias.

Tem até duas escolas públicas flutuantes para as crianças da vila! Nós paramos para comprar arroz e levar para as escolas, ajudando um pouquinho eles. As crianças muitas vezes são órfãs e vivem direto nas escolas, que são feitas de barcaças amarradas umas nas outras.

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Na primeira escola que visitamos, tinha cerca de cem crianças. Elas comem arroz três vezes ao dia e têm aulas separadas por idade. A segunda escola é maior, com umas 300 crianças.

Eu até tentei andar de triciclo no pátio da escola, o que foi super legal porque foi a primeira vez que andei sozinho por alguns metros!

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Eu ganhei um presente muito especial, fiquei tão feliz com o carinho.

Eles também têm uma cantina que vende doces para os turistas presentearem as crianças, e eu fiquei super feliz em poder ajudar. Quando foi hora de comer, as crianças se sentaram todas juntas no chão e comeram arroz com peixe.

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Esse passeio me ensinou muito sobre gratidão e sobre como é importante ajudar os outros. Espero que vocês tenham gostado de ler sobre essa aventura tanto quanto eu gostei de vivê-la! Até a próxima, pessoal

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