Olá, pessoal! Aqui é o David de novo, trazendo mais uma aventura da minha viagem por Jerusalém com meu pai e minha mãe. Hoje vou contar para vocês sobre os lugares incríveis que visitamos e as coisas interessantes que vimos. Vamos lá!

Começamos nosso dia saindo do hotel e caminhando até o Portão de Jafa, uma das entradas principais da Cidade Velha. No caminho, passamos por uma praça muito grande chamada Praça Safra. Essa praça é muito importante e às vezes abriga eventos esportivos e culturais exclusivos. É um lugar muito legal!

A Praça Safra faz parte do complexo da Câmara Municipal de Jerusalém e foi construída em 1993 para reunir todos os escritórios municipais em um só lugar. Ela tem palmeiras altas e algumas esculturas, incluindo uma baseada no parafuso de Archimedes. O nome da praça é uma homenagem a Esther e Jacob Safra, um casal muito importante. Jacob Safra foi um imigrante sírio que fundou o Banco Safra no Brasil, e seu filho, Edmond J. Safra, foi um filantropo judeu. Incrível, né?

Continuando nosso passeio, seguimos pela Rua Yefet e já conseguíamos sentir a empolgação do que estava por vir nos próximos dias. Antes de entrar na Cidade Velha, paramos para almoçar no Manilla Mall, um shopping a céu aberto muito elegante. Lá tem várias lojas, restaurantes e cafés, incluindo uma deliciosa trattoria italiana chamada Luciana, onde escolhemos comer. A comida estava simplesmente divina! Ah, e também encontramos lojas com roupas infantis com preços muito bons. Um achado!

 

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Mas, sabe, teve um probleminha que enfrentamos em Jerusalém. Não conseguimos encontrar um trocador para mim em lugar nenhum, nem mesmo no shopping do Manilla Mall. Foi bem estranho, já que há muitas famílias por aqui. Mas não se preocupem, como o tempo estava bom, meus pais usaram uma técnica que aprenderam na Espanha, que é trocar minha fralda no carrinho, bem no meio da praça. Foi divertido!

 

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Depois de resolver essa questão, seguimos em frente e finalmente chegamos ao Portão de Jafa, o portão mais movimentado entre os sete de Jerusalém. Apesar de ser um portão enorme, a entrada é estreita e em forma de L. Essas medidas foram tomadas antigamente para evitar invasões de forma lenta. O Portão de Jafa foi construído em 1538, durante o reinado de Suleimã, e é o principal acesso da parte ocidental de Jerusalém à Cidade Velha.

Ao entrarmos na Cidade Velha, chegamos ao Bairro Judeu, que passou por muitas reformas desde 1967. Esse bairro é bem mais organizado que o restante da Cidade Velha, mas também é frequentado por muitos turistas. O ponto central da comunidade é a Praça Hurva, onde estão várias das melhores atrações do bairro. É um lugar movimentado e cheio de vida!

 

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A Praça Hurva é o coração e o centro social do bairro judeu atualmente. É um espaço aberto em meio às ruas estreitas e sinuosas do bairro, que foram modernizadas, mas ainda mantêm a essência histórica. Na praça, destaca-se a Sinagoga Hurva, que passou recentemente por reformas profundas. É um lugar muito bonito!

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Outro lugar interessante que visitamos no Bairro Judeu foi o Cardo. Trata-se da parte escavada e parcialmente reconstruída da principal rua da era bizantina de Jerusalém. Essa rua foi construída pelos romanos e precisou ser ampliada no século 4º para acomodar os cristãos que vinham em grande número para Jerusalém. O pavimento central do Cardo bizantino tinha impressionantes 12,5 metros de largura. Mais tarde, durante as cruzadas, o Cardo foi transformado em um mercado coberto, e essa característica ainda pode ser vista na parte norte. É como voltar no tempo!

 

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Em nossa jornada pelo Bairro Judeu, também encontramos a praça Batei Makhase. É uma pracinha isolada e muito querida pelas crianças, um lugar perfeito para brincar. Lá, fica a elegante Casa Rothchild, construída no século 19 e com uma fachada com arcos encantadora. À frente da casa, há pedaços de colunas romanas, cuja origem é desconhecida. É sempre interessante descobrir essas surpresas históricas ao explorar um lugar novo.

 

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Um dos momentos mais emocionantes da nossa visita foi quando caminhamos pela Rua Tiferet Yisrael, uma das movimentadas ruas do Bairro Judeu. Essa rua liga a Praça Hurva à escadaria que desce até o Muro das Lamentações. Antes de chegar à escadaria, fiquei encantado com as estátuas de leões que decoram o local. Logo depois de descermos o primeiro lance de escadas, meus pais tiraram algumas fotos incríveis do mirante. Conseguiram capturar a vista do próprio Muro das Lamentações, com o Domo da Rocha ao fundo. Também conseguiram fotografar o Sítio Arqueológico e, ao longe, o Monte das Oliveiras e o cemitério judeu. Foi um momento especial!

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E, finalmente, chegamos ao tão esperado Muro das Lamentações. Esse muro é tudo o que resta do grande templo de Salomão, que foi construído para abrigar a Arca da Aliança. Para os judeus, é o lugar mais sagrado de todos. A muralha faz parte do apoio do lado ocidental do Monte do Templo e foi construída por Herodes, o Grande, durante a expansão do recinto sagrado. As pedras mais baixas são da época de Herodes, enquanto as mais altas datam do início da era islâmica.

 

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Ao longo do tempo, os judeus passaram a ir ao Muro para lamentar a destruição do Segundo Templo, e é por isso que ele é conhecido como Muro das Lamentações há séculos. Hoje em dia, a praça do Muro das Lamentações funciona como uma sinagoga ao ar livre, onde grupos se reúnem para recitar as orações diárias. É um lugar de muita devoção e espiritualidade.

Tive a oportunidade de visitar o Muro das Lamentações com meus pais. Foi uma experiência única! É importante ressaltar que, para entrar no local, é necessário estar vestido adequadamente e cobrir a cabeça. Homens e mulheres também ficam separados durante as orações.

 

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Uma das coisas mais interessantes no Muro das Lamentações são os pedidos deixados pelos fiéis. Muitos acreditam que suas preces têm mais força quando são escritas e inseridas nas fendas das pedras do muro. É uma tradição antiga e emocionante.

Nossa visita a Jerusalém tem sido uma verdadeira aventura. Conhecemos lugares históricos, vivenciamos a cultura e a espiritualidade desse local tão especial. Eu, como um bebê de apenas 6 meses, estou aprendendo e explorando o mundo ao lado dos meus pais. É incrível como uma viagem pode nos enriquecer e nos conectar com diferentes aspectos da vida.

Espero que tenham gostado de acompanhar nossas descobertas em Jerusalém. Em breve, trarei mais relatos das nossas aventuras por aqui. Até a próxima!

 

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