Então, eu fui num lugar muito especial chamado Borobudur. É um templo super antigo. A gente tem que pegar um carro e viajar tipo uma hora para chegar lá. O que aconteceu foi que muito tempo atrás, as pessoas ali gostavam bastante desse templo, mas daí elas começaram a seguir o islamismo.
Mas as pessoas que viviam por perto não queriam que o templo fosse destruído ou esquecido de vez, então elas cobriram o templo com terra e argila, pra proteger ele. Muitos e muitos anos depois, uns homens que vieram lá da Europa descobriram o templo novamente, mas ele estava todo escondido debaixo de muitas plantas e árvores.
O Borobudur é como uma pirâmide gigante que a gente pode subir! Tem cinco camadas pra correr e brincar. Eu corri muito lá!
No topo, tem uma coisa grande que parece um sino de cabeça pra baixo, e ao redor dele tem mais 72 sininhos pequenos. Mas pra chegar lá em cima, ufa, é uma subida bem grande!
Eu vi muitos desenhos nas paredes. Alguns eram engraçados, como uma senhora com o olho todo inchado. Eu falei que ela estava dodói do olho. E tinha um leão que parecia que estava quebrado porque faltava um pedaço da asa dele.
No dia que a gente foi, tinha muita, muita gente. Era um monte de crianças porque era quase Natal, então todo mundo queria ver o templo também. Tirar foto sem ninguém junto era bem difícil!
Eu me tornei uma atração em Borobudur
Ah, e teve uma coisa muito engraçada que aconteceu lá no Borobudur! Sabe, eu sou loirinho e meus olhinhos são puxadinhos porque eu sou japonês. Na Ásia, não é muito comum ver alguém assim, loiro e japonês, então muitas pessoas acharam isso muito legal!
Elas vinham falar comigo e pediam para tirar fotos comigo, como se eu fosse uma celebridade ou um personagem de desenho animado que elas gostam. A mamãe e o papai acharam isso muito engraçado, e eu também! Fiquei me sentindo super importante com todo mundo querendo tirar foto comigo.
Era tanta gente que às vezes a gente até parava um pouquinho a nossa aventura pelo templo para as fotos. Foi uma aventura dentro da outra aventura!
Lá é um lugar bem bonito pra passear. Quando a gente entra, eles dão uma garrafinha de água ou chá, que é bem legal. E tem um caminho grande com pedras bonitas pra gente andar até chegar no templo.
Mas quando a gente vai embora, tem que passar por um monte de barraquinhas, e isso demora um pouquinho. Mas é assim que as pessoas de lá conseguem ganhar um dinheirinho, então tá tudo bem.
Eu gostei muito de ir lá, foi divertido!
